A calvície vem sendo um pesadelo para 20% da população brasileira, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Uma característica que vem sendo observada, inclusive entre jovens. Em Pato Branco e na microrregião envolvendo municípios de parte do Sudoeste Paranaense e Oeste Catarinense estima-se que existam pelo menos 45 mil homens e, inclusive, mulheres lutam contra a calvície. A informação é da biomédica e tricologista, Dra Keila Picolo, que recebe pacientes dos mais diversos pontos do Paraná e de Santa Catarina para tratamentos não invasivos.
O mercado de tratamento da calvície apresenta uma infinidade de métodos que, geralmente, oferecem resultados duvidosos. Os mais efetivos demandam processos cirúrgicos e de custo elevado, o que envolve dores e resistência por parte de muitos interessados em mudar o visual. Diante de tal contexto Dra. Keila estudou o emprego das mais avançadas técnicas de aplicação a laser que, não invasivas, geram conforto, segurança, resultados finalísticos satisfatórios e custos muito mais reduzidos a quem busca pelo tratamento capilar. “Novidades tecnológicas trazem para Pato Branco alternativas que podem vir a surpreender quem busca por tratamentos”, complementa ela que atua no Edifício João Gava, ao lado da Policlínica Pato Branco.
Dr. Keila diz que vem observando muitos casos de jovens da região com problemas de queda de cabelo e mulheres com fios extremamente finos e fracos. As causas, detalha ela, são variadas, incluindo fatores genéticos, mas hábitos cotidianos, condição hormonal e, principalmente, o estresse presente na vida cotidiana acentuam a queda que pode ser prevenida, estabilizada e até revertida com o emprego de novas tecnologias de tratamento. “Ideal é não ficar esperando e procurar um profissional de sua confiança”, complementa a biomédica explicando que tratamento sobre estágios não tão avançados podem ser mais rápidos e efetivos.
Cuidados para a preservação capilar
Segundo a biomédica é importante evitar abusos no uso de instrumentos térmicos como pranchas e secadores, escovas definitivas ou progressivas; praticar atividades físicas pelo menos três vezes por semana; alimentar-se mais com peixes, aves, ovos, frutas e vegetais; observar se os fios estão se soltando sozinhos ou com sua manipulação. A queda não deve ser superior a 150 fios/dia em média. Se for maior, é interessante buscar orientação podendo ser indicativo de anemia, deficiência nutricional, estresse, doença autoimune ou outro problema. Keila Picolo orienta a não dormir com o cabelo molhado, preso, com trança ou mesmo presilha. “Cabelos molhados geram proliferação de fungos que podem ser nocivos”, ressalta ela lembrando de não usar o chuveiro em temperatura quente ao levar os cabelos, gerando predisposição a dermatite seborreica, caspa e um efeito posterior de oleosidade intensa que geram efeitos colaterais nocivos ao bom condicionamento capilar.